No dia 3 de janeiro, um ataque partindo dos Estados Unidos, a mando do presidente Donald Trump , vitimou o general Qasem Suleimani, um dos homens mais poderosos do Irã. O ataque gerou especulação do início de uma Terceira Guerra Mundial, uma vez que o Irã jurou vingança pelo assassinato de Suleimani, que estava em um veículo atingido pelo drone.
A tensão gerada entre os países reacendeu uma relação que sempre foi conflituosa entre os norte-americanos e o Oriente Médio.
Além disso, a troca de ameaças levantou discussões sobre um possível envolvimento global no conflito – levando à 3ª Guerra.
Veja como o confronto se seguiu, conforme o portal de notícias UOL:
- Donald Trump prometeu grande retaliação se o Irã revidar: no Tweet abaixo, ele afirma que 52 pontos culturais iranianos estão no alvo americano;
- Uma multidão prometendo vingança acompanhou funeral de Suleimani no Irã: veja vídeo que viralizou nas redes sociais;
- A nação persa anunciou que voltará a enriquecer urânio, o que abre espaço para construção de armas atômicas;
- O Parlamento iraquiano pede que o governo que expulse as tropas americanas do país;
- Trump falou que haverá sanções caso as tropas sejam expulsas;
- O governo do Irã convocou uma representante da embaixada brasileira no país após nota do Itamaraty que manifestava apoio aos EUA;
- Em Kerman, cidade natal do general, uma confusão durante o seu funeral deixou pelo menos 40 mortos.
Especialistas não acreditam em Terceira Guerra
Professores de Relações Internacionais afirmam que a discussão de uma Terceira guerra mundial é exagerada. É possível debater as consequências de uma conflito ou retaliação, mas a probabilidade de uma guerra que envolva diversos países e potências mundiais é baixa.
Apesar disso, outros ataques podem ocorrer contra países aliados ao Irã ou aos Estados Unidos, como forma de tentar atingir comercial ou diplomaticamente esses países. Um exemplo disso é Israel ou os Emirados Árabes.
fonte: https://diariodamanha.com/